sábado, 11 de fevereiro de 2012

Poliamida Deflex



Uma nova alternativa: próteses removíveis de poliamida
A Prótese Removível Total está indicada para pacientes totalmente desdentados e a Parcial é aplicada em áreas onde faltam algumas peças, mas existem outras; ou seja, resolve o problema do parcialmente desdentado.
As próteses parciais removíveis podem realizar-se com diferentes tipos de material: Acrílico, Cromo-Cobalto, e atualmente com um material denominado “poliamida”, próteses conhecidas no mercado como “próteses flexíveis”.
São altamente estéticas nas parciais, devido que substituem os desagradáveis grampos metálicos das próteses de acrílico e de cromo por grampos praticamente imperceptíveis. Outra vantagem das próteses de poliamida flexível sobre as próteses convencionais de acrílico é que são mais confortáveis, devido a que podem ser realizadas em espessuras mais finas, e dessa forma tornam-se mais leves. Isto favorece a adaptação da mesma, e permite ao paciente uma melhor fonética.
O aspecto semi-rígido da nossa poliamida é o que possibilita a principal vantagem das Deflex sobre outras poliamidas. Estamos falando de Funcionalidade.
As próteses Deflex têm uma apropriada combinação de rigidez e flexibilidade. A rigidez necessária para distribuir bem as forças exercidas na boca e para poder serem realizados apoios oclusais (elementos protéticos localizados sobre os dentes naturais do paciente que evitam que o aparelho se intrusa nos tecidos moles pelas cargas mastigatórias) e a flexibilidade necessária para não exigir excessivamente os dentes pilares (dentes naturais remanescentes que suportam e transmitem as forças geradas), e alcançar que a prótese se mantenha em posição através de seus grampos.
Vantagens do módulo semi-rígido nas próteses totais e nos consertos
O aspecto semi-rígido deste insumo é determinante enquanto à funcionalidade da prótese, e este ótimo comportamento conseguido com nossa poliamida não poderia ser alcançado com materiais muito elásticos.
Esta diferença no módulo de rigidez à respeito a outras poliamidas em excesso flexíveis também oferecem outras duas vantagens comparativas:
  • A possibilidade de fazer próteses totais, já que com polímeros mais flexíveis uma prótese total não resultaria estável e nem funcional. As próteses totais de poliamida Deflex tornam-se praticamente rígidas, dado que as espessuras e a superfície são maiores que as parciais. Isto é precisamente o que evita que as mesmas basculem na boca.
  • A segunda vantagem da nossa poliamida Deflex é que podem realizar-se consertos. Este é um tema importante. Não há união química com o acrílico nem consigo mesma tendo assim de ser feito as retenções contrárias em qualquer caso de conserto.
Se a poliamida utilizada for muito elástica, as retenções mecânicas não seriam suficientes.
Devido ao módulo mais rígido da poliamida Deflex as retenções mecânicas resistem à tração exercida sob elas.

PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS PROVISÓRIAS

PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS PROVISÓRIAS

Trata-se de próteses dentárias destinadas ao uso durante um curto espaço de tempo ( período em média de 1 a 12 semanas ) , como parte do tratamento protético mais amplo.
Estas peças são conhecidas como próteses parciais provisórias , próteses removíveis provisórias , próteses parciais imediatas provisórias , próteses de treinamento , próteses removíveis temporárias ou de transição a próteses parciais removíveis terapêuticas.

FINALIDADES

As PPRs provisórias são geralmente utilizadas para uma ou mais das seguintes finalidades:
Para manter espaço;
Para restabelecer a oclusão;
Para restabelecer a dimensão vertical de oclusão (DVO) perdida;
Para substituir dentes anteriores visíveis enquanto os procedimentos para a confecção das próteses definitivas estão sendo executados em laboratório;
Para ajudar na contenção de dentes em pacientes que estão se submetendo a tratamento periodontal prévio;
Para condicionamento do paciente para uso de prótese parcial removível ou prótese total imediata.

CONFECÇÃO
Existem vários métodos de confecção de PPRs provisórias , tanto por pulverização quanto por prensagem.

Para exemplificação do modo de confecção , será adotada aqui a sequência do método mais utilizado em nosso meio e que apresenta menos distorções.

PROCEDIMENTOS

Pela sequência :

Obter modelo de trabalho em gesso pedra melhorado (por meio de um molde obtido pelo dentista)

Aliviar as áreas retentivas dentais proximais que impeçam o futuro assentamento da peça , com gesso ou argila

Reproduzir o modelo de trabalho , utilizando gel para a duplicação de modelos, e vazar gesso pedra para a obtenção de um outro modelo a ser utilizado para o ajuste da peça após a prensagem.

Delimitar a área chapeável:
a)      nas áreas desdentadas , seguir as delimitações para prótese total, conforme os casos que se apresentam;
b)      nas áreas dentadas , apoiar-se sobre os dentes por lingual ou palatino , até aproximadamente a divisa entre o terço médio e o terço incisal ou oclusal , sem interferir nos movimentos excursivos de lateralidade e protusão (principalmente nos caninos); deve-se , também , invadir as áreas interdentais (ameias).

Fazer a montagem em articulador (seguir o padrão da PPR)

Quando houver necessidade de retenção além da proporcionada pela área chapeável (principalmente nas arcadas inferiores) , confeccionar os grampos de retenção: os mais usados são os adaptados , em forma de C, em fio de 0,7mm , simples ou duplo, com sua ponta ativa atuando por vestibular e por proximnal nas zonas retentivas.
Fixar os grampos (por vestibular) com godiva ou cera pegajosa.

Confeccionar o plano de cera: utiliza-se cera 7 e segue-se normalmente o rebordo alveolar, a inclinação e a altura dos dentes remanescentes. Em caso de extremidades livres , não esquecer de confeccionar uma curva de compensação.

Fazer a montagem dos dentes artificiais ( seguir os princípios de montagem em PPR.)

Fazer a ceroplastia gengival.

Executar a inclusão. Na PPR provisória a inclusão deve ser considerada em todo o seu conjunto, pois apresenta uma série de detalhes a serem respeitados.

Deve-se Ter um cuidado especial quando a inclusão da peça na mufla inferior (base da mufla) no que se refere à eliminação de áreas retentivas na superfície do gesso e do modelo a ser incluído. Se, por imprudência , tais áreas forem mantidas, corre-se o risco de fratura do gesso que será vazado posteriormente na contramufla. Isso pode acontecer quando da abertura da mufla para a eliminação da cera, anterior à prensagem.

OBSERVAÇÃO : Portanto , antes da inclusão na base da mufla o modelo deve ser preparado, principalmente os dentes remanescentes do modelo de gesso.

Como regra geral deve-se:
-          recortar a região incisal dos dentes anteriores;
-          recortar a superfície oclusal
-          desgastar a inclinação da face vestibular no sentido cérvico-incisal/oclusal num ângulo de 45º nos dentes anteriores e posteriores.

Estes desgastes são realizados com broca fissurada 703 ou, quando possível , no recortador de gesso. Deve-se tomar cuidado para não danificar os dentes de acrílico, a ceroplastia , a ceroplastia da peça e os grampos de retenção (quando estes estão presentes)

OBSERVAÇÃO: quando da presença de grampos de retenção ( que estarão alojados na região cervical), o desgaste será no sentido médio incisal/oclusal.

Normalmente, os casos menos trabalhosos são os de desdentados anteriores ou posteriores , e os mais trabalhosos , os de desdentados intercalares.

Para se executar a inclusão deve-se Ter à disposição :
-          o modelo preparado
-          mufla nº 6;
-          gesso comum;
-          gesso pedra;
-          cubeta;
-          espátula p/ gesso;
-          isolante (vaselina/Cel-lac);
-          antibolhas;
-          pincel médio fino.                                                               
Isolar a mufla nº 6 com vaselina
Preparar e verter gesso comum na metade inferior da mufla
Colocar o modelo preparado, pela sua base, sobre o gesso fluido, incluindo-o parcialmente (deixar sempre aparente a ceroplastia e os dentes acrílicos )

Colocar gesso comum nos desgastes da face vestibular dos dentes em gesso  preparado.
Alisar a superficie do gesso (parcialmente fluido) dando-lhe uma inclinação expulsiva para baixo e para fora, deixando a mufla e a superficie livres de retenções.

Aguardar a presa do gesso e isolar com Cel-lac.

Passar antibolha nos dentes e na ceroplastia (secar)

Fazer “boneca” com gesso-pedra sobre sobre os dentes acrílicos e a ceroplastia.

Colocar a contramufla e preencher o restante com gesso comum em excesso, comprimindo o excedente ao fechar a mufla com a tampa.
Aguardar a presa do gesso por 40 minutos.

Fazer a prensagem.
Para tanto deve-se Ter a disposição:
-          Mufla pronta com o gesso após a presa
-          Broca esférica
-          Isolante Cel-lac
-          Pote de vidro p/ resina
-          Espátula
-          Resina rosa
-          Pincel
-          Plástico ou celofane

Seguir a sequência:
Colocar a mufla em água fervente por 6 minutos;
Abrir a mufla e contra-mufla com cuidado, retirando toda a cera e lavar em água fervente (ambas);
Furar os dentes acrílicos , com broca esférica, na sua base para aumentar a retenção com a resina a ser prensada
Isolar a contramufla com Cel-lac, evitando os dentes acrílicos;
Preparar a resina (observar fases);
Entulhar a resina (fase plástica) nos espaços protéticos;
Colocar celofane úmido ou plástico sobre a resina;
Fechar e prensar lentamente até o fechamento da mufla;
Abrir novamente a mufla, remover o plástico ou celofane e recortar os excessos de resina;
Isolar a mufla inferior com Cel-lac e esperar secar;
Fechar a mufla numa prensagem final , com parafusos ou prensa de coção.

Fazer a cocção (seguir os passos da PPR)

Fazer a demuflagem

Fazer os ajustes da PPR provisória no modelo duplicado anteriormente
Dar acabamento e polimento


Bibliografia

Pound recomenda o uso de PPRs provisórias em pacientes que irão usar prótese total imediata, à medida que os dentes posteriores vão sendo extraídos. Chama tal processo de “educação por próteses parciais”: condiciona o paciente gradativamente ao uso de próteses por meio de um tratamento prévio.

Cohen também utiliza PPRs provisórias , as quais denomina próteses de treinamento , em pacientes que irão utilizar prótese total imediata , para evitar o desenvolvimento de hábitos de postura de língua e de fonação incorretos.

Applegate salientou as vantagens do uso de PPRs provisórias temporariamente no condicionamento das áreas desdentadas em um futuro tratamento com PPR de extremo livre ou prótese total , para obtenção de um suporte mais estável.

É importante, contudo , ressaltar com clareza a distinção entre estas peças e o tratamento definitivo. Cabe ao dentista alertar o paciente sobre os propósitos e limitações destas próteses. Em momento algum deve-se permitir acreditar que elas , apesar da facilidade de confecção e do custo relativamente baixo que implicam, constituam alternativas viáveis para um tratamento terapêutico definitivo.

CLASSIFICAÇÃO

Henderson e steffel, classificam as PPRs provisórias em imediatas, temporárias ou de transição e terapêuticas.

PPRs Provisórias Imediatas

São aquelas que podem substituir um ou mais dentes anteriores ausentes, ou, ainda, diversos outros anteriores ou posteriores, em um arco parcialmente desdentado. São confeccionadas geralmente com resina acrílica , pelo método tanto de pulverização quanto de ceroplastia, prensagem e acrilização, em acrílicos de rápida ou de lenta polimerização, e sua manutenção em seu sítio dá-se através de grampos confeccionados com fio ortodôntico

PPRs temporárias ou de transição

São as utilizadas para fornecer ao paciente uma possibilidade de transição quando é inevitável a perda total dos dentes. Propiciam uma reconstrução bucal , ainda que temporária, enquanto restar dentes naturais , quando um tratamento restaurador destes for impraticável e econômica ou tecnicamente impossível.

PPRs terapêuticas

São indicadas para as seguintes finalidades: restabelecer uma nova relação oclusal ou nova DVO, condicionar os dentes e os tecidos do rebordo a fim de que eles possam suportar a PPR definitiva, que será construída posteriormente; uso como próteses temporárias em extremo livre, sem a utilização de dentes artificiais, mas com plano em acrílico; tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular.

PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS PROVISÓRIAS



Trata-se de próteses dentárias destinadas ao uso durante um curto espaço de tempo ( período em média de 1 a 12 semanas ) , como parte do tratamento protético mais amplo.
Estas peças são conhecidas como próteses parciais provisórias , próteses removíveis provisórias , próteses parciais imediatas provisórias , próteses de treinamento , próteses removíveis temporárias ou de transição a próteses parciais removíveis terapêuticas.

FINALIDADES

As PPRs provisórias são geralmente utilizadas para uma ou mais das seguintes finalidades:
Para manter espaço;
Para restabelecer a oclusão;
Para restabelecer a dimensão vertical de oclusão (DVO) perdida;
Para substituir dentes anteriores visíveis enquanto os procedimentos para a confecção das próteses definitivas estão sendo executados em laboratório;
Para ajudar na contenção de dentes em pacientes que estão se submetendo a tratamento periodontal prévio;
Para condicionamento do paciente para uso de prótese parcial removível ou prótese total imediata.

CONFECÇÃO
Existem vários métodos de confecção de PPRs provisórias , tanto por pulverização quanto por prensagem.

Para exemplificação do modo de confecção , será adotada aqui a sequência do método mais utilizado em nosso meio e que apresenta menos distorções.

PROCEDIMENTOS

Pela sequência :

Obter modelo de trabalho em gesso pedra melhorado (por meio de um molde obtido pelo dentista)

Aliviar as áreas retentivas dentais proximais que impeçam o futuro assentamento da peça , com gesso ou argila

Reproduzir o modelo de trabalho , utilizando gel para a duplicação de modelos, e vazar gesso pedra para a obtenção de um outro modelo a ser utilizado para o ajuste da peça após a prensagem.

Delimitar a área chapeável:
a)      nas áreas desdentadas , seguir as delimitações para prótese total, conforme os casos que se apresentam;
b)      nas áreas dentadas , apoiar-se sobre os dentes por lingual ou palatino , até aproximadamente a divisa entre o terço médio e o terço incisal ou oclusal , sem interferir nos movimentos excursivos de lateralidade e protusão (principalmente nos caninos); deve-se , também , invadir as áreas interdentais (ameias).

Fazer a montagem em articulador (seguir o padrão da PPR)

Quando houver necessidade de retenção além da proporcionada pela área chapeável (principalmente nas arcadas inferiores) , confeccionar os grampos de retenção: os mais usados são os adaptados , em forma de C, em fio de 0,7mm , simples ou duplo, com sua ponta ativa atuando por vestibular e por proximnal nas zonas retentivas.
Fixar os grampos (por vestibular) com godiva ou cera pegajosa.

Confeccionar o plano de cera: utiliza-se cera 7 e segue-se normalmente o rebordo alveolar, a inclinação e a altura dos dentes remanescentes. Em caso de extremidades livres , não esquecer de confeccionar uma curva de compensação.

Fazer a montagem dos dentes artificiais ( seguir os princípios de montagem em PPR.)

Fazer a ceroplastia gengival.

Executar a inclusão. Na PPR provisória a inclusão deve ser considerada em todo o seu conjunto, pois apresenta uma série de detalhes a serem respeitados.

Deve-se Ter um cuidado especial quando a inclusão da peça na mufla inferior (base da mufla) no que se refere à eliminação de áreas retentivas na superfície do gesso e do modelo a ser incluído. Se, por imprudência , tais áreas forem mantidas, corre-se o risco de fratura do gesso que será vazado posteriormente na contramufla. Isso pode acontecer quando da abertura da mufla para a eliminação da cera, anterior à prensagem.

OBSERVAÇÃO : Portanto , antes da inclusão na base da mufla o modelo deve ser preparado, principalmente os dentes remanescentes do modelo de gesso.

Como regra geral deve-se:
-          recortar a região incisal dos dentes anteriores;
-          recortar a superfície oclusal
-          desgastar a inclinação da face vestibular no sentido cérvico-incisal/oclusal num ângulo de 45º nos dentes anteriores e posteriores.

Estes desgastes são realizados com broca fissurada 703 ou, quando possível , no recortador de gesso. Deve-se tomar cuidado para não danificar os dentes de acrílico, a ceroplastia , a ceroplastia da peça e os grampos de retenção (quando estes estão presentes)

OBSERVAÇÃO: quando da presença de grampos de retenção ( que estarão alojados na região cervical), o desgaste será no sentido médio incisal/oclusal.

Normalmente, os casos menos trabalhosos são os de desdentados anteriores ou posteriores , e os mais trabalhosos , os de desdentados intercalares.

Para se executar a inclusão deve-se Ter à disposição :
-          o modelo preparado
-          mufla nº 6;
-          gesso comum;
-          gesso pedra;
-          cubeta;
-          espátula p/ gesso;
-          isolante (vaselina/Cel-lac);
-          antibolhas;
-          pincel médio fino.                                                              

Isolar a mufla nº 6 com vaselina
Preparar e verter gesso comum na metade inferior da mufla
Colocar o modelo preparado, pela sua base, sobre o gesso fluido, incluindo-o parcialmente (deixar sempre aparente a ceroplastia e os dentes acrílicos )

Colocar gesso comum nos desgastes da face vestibular dos dentes em gesso  preparado.
Alisar a superficie do gesso (parcialmente fluido) dando-lhe uma inclinação expulsiva para baixo e para fora, deixando a mufla e a superficie livres de retenções.

Aguardar a presa do gesso e isolar com Cel-lac.

Passar antibolha nos dentes e na ceroplastia (secar)

Fazer “boneca” com gesso-pedra sobre sobre os dentes acrílicos e a ceroplastia.

Colocar a contramufla e preencher o restante com gesso comum em excesso, comprimindo o excedente ao fechar a mufla com a tampa.
Aguardar a presa do gesso por 40 minutos.

Fazer a prensagem.
Para tanto deve-se Ter a disposição:
-          Mufla pronta com o gesso após a presa
-          Broca esférica
-          Isolante Cel-lac
-          Pote de vidro p/ resina
-          Espátula
-          Resina rosa
-          Pincel
-          Plástico ou celofane

Seguir a sequência:
Colocar a mufla em água fervente por 6 minutos;
Abrir a mufla e contra-mufla com cuidado, retirando toda a cera e lavar em água fervente (ambas);
Furar os dentes acrílicos , com broca esférica, na sua base para aumentar a retenção com a resina a ser prensada
Isolar a contramufla com Cel-lac, evitando os dentes acrílicos;
Preparar a resina (observar fases);
Entulhar a resina (fase plástica) nos espaços protéticos;
Colocar celofane úmido ou plástico sobre a resina;
Fechar e prensar lentamente até o fechamento da mufla;
Abrir novamente a mufla, remover o plástico ou celofane e recortar os excessos de resina;
Isolar a mufla inferior com Cel-lac e esperar secar;
Fechar a mufla numa prensagem final , com parafusos ou prensa de coção.

Fazer a cocção (seguir os passos da PPR)

Fazer a demuflagem

Fazer os ajustes da PPR provisória no modelo duplicado anteriormente
Dar acabamento e polimento


Bibliografia

Pound recomenda o uso de PPRs provisórias em pacientes que irão usar prótese total imediata, à medida que os dentes posteriores vão sendo extraídos. Chama tal processo de “educação por próteses parciais”: condiciona o paciente gradativamente ao uso de próteses por meio de um tratamento prévio.

Cohen também utiliza PPRs provisórias , as quais denomina próteses de treinamento , em pacientes que irão utilizar prótese total imediata , para evitar o desenvolvimento de hábitos de postura de língua e de fonação incorretos.

Applegate salientou as vantagens do uso de PPRs provisórias temporariamente no condicionamento das áreas desdentadas em um futuro tratamento com PPR de extremo livre ou prótese total , para obtenção de um suporte mais estável.

É importante, contudo , ressaltar com clareza a distinção entre estas peças e o tratamento definitivo. Cabe ao dentista alertar o paciente sobre os propósitos e limitações destas próteses. Em momento algum deve-se permitir acreditar que elas , apesar da facilidade de confecção e do custo relativamente baixo que implicam, constituam alternativas viáveis para um tratamento terapêutico definitivo.

CLASSIFICAÇÃO

Henderson e steffel, classificam as PPRs provisórias em imediatas, temporárias ou de transição e terapêuticas.

PPRs Provisórias Imediatas

São aquelas que podem substituir um ou mais dentes anteriores ausentes, ou, ainda, diversos outros anteriores ou posteriores, em um arco parcialmente desdentado. São confeccionadas geralmente com resina acrílica , pelo método tanto de pulverização quanto de ceroplastia, prensagem e acrilização, em acrílicos de rápida ou de lenta polimerização, e sua manutenção em seu sítio dá-se através de grampos confeccionados com fio ortodôntico

PPRs temporárias ou de transição

São as utilizadas para fornecer ao paciente uma possibilidade de transição quando é inevitável a perda total dos dentes. Propiciam uma reconstrução bucal , ainda que temporária, enquanto restar dentes naturais , quando um tratamento restaurador destes for impraticável e econômica ou tecnicamente impossível.

PPRs terapêuticas

São indicadas para as seguintes finalidades: restabelecer uma nova relação oclusal ou nova DVO, condicionar os dentes e os tecidos do rebordo a fim de que eles possam suportar a PPR definitiva, que será construída posteriormente; uso como próteses temporárias em extremo livre, sem a utilização de dentes artificiais, mas com plano em acrílico; tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular.

Quais as indicações das placas interoclusais flexíveis e das placas rígidas?



A utilização de placas interoclusais de material flexível está indicada apenas nos casos em que o paciente pratique alguma atividade em que haja risco de trauma mecânico que poderia causar fratura dos elementos dentários. A prática de esportes de maneira geral requer a utilização destes protetores interoclusais flexíveis. Nesse caso, o dispositivo deverá recobrir todo o elemento dentário para proteger inclusive o tecido mole dos lábios, bochechas e língua, caso sejam comprimidos contra os dentes.
Entretanto, para tratamento dos distúrbios articulares e musculares que envolvem o sistema mastigatório, é necessária a utilização de placas interoclusia rígidas. As características mais importantes dos materiais que se utilizam na confecção de placas interoclusais miorrelaxantes são a resistência e a mutabilidade.
A resistência é importante para manter a estabilidade dos contatos oclusais conseguidos inicialmente durante a ceroplastia da placa feita em articulador.
A mutabilidade permite, depois da acrilização, ajustes por remoção ou acréscimo de material, a fim de devolver estabilidade mandibular após prováveis alterações do posicionamento condilar. O paciente necessita de um apoio interdental rígido para que ele possa deglutir confortavelmente e guiar os movimentos mandibulares. A placa deve funcionar como se fosse seus próprios dentes, caso estivessem posicionados adequadamente. Enfim, o tratamento com placa interoclusal visa criar, de uma forma artificial, os requisitos de ocusão ideal para o paciente que, por uma razão ou outra, não os atinge com seus dentes na posição que estão. Essa devolução da oclusão ideal promove um descanso da musculatura e alivia trações e compressões sobre os tecidos articulares, possibilitando a melhora do caso e indicando a posição ortopédica estável dos côndilos. Essa posição é aceita hoje como a de início de tratamento dos procedimentos restauradores e ortodônticos e é conhecida no vocabulário protético há muito tempo como sendo a posição de RC ( relação central dos côndilos mandibulares com a fossa mandibular do osso temporal).
Concluindo, podemos dizer que as placas flexíveis têm como utilização básica a proteção do sistema mastigatório durante atividades que poderiam traumatizar os seus elementos; porém, para tratamento das disfunções temporomandibulares, devemos utilizar placas rígidas.

Plano de tratamento para dentes substituir ausentes


   A necessidade de substituir dentes ausentes é óbvia para o paciente quando o espaço é o segmento anterior da boca, entretanto a substituição de dentes posteriores ausentes é muito importante.
   O arco dental é uma entidade dinâmica em equilíbrio, na qual os dentes se sustentam mutuamente. Quando um dente é perdido, rompe-se a integridade de todo o arco, com o consequente realinhamento dos dentes num novo estado de equilíbrio. O espaço edentado frequentemente é invadido pelos dentes adjacentes ou antagonistas. Os adjacentes (especialmente os distais ) podem migrar embora o mais comum seja um movimento de inclinação.
   Se um dente antagonista invade o espaço edentado, para restabelecer a função integralmente ,sem interferências, muitas vezes é necessário restaurar o dente antagonista, e em casos mais graves pode exigir a desvitalização para se obter o rebaixamento suficiente e corrigir o plano oclusal. Se a perda dentel for recente ,o ideal é fazer a intrusão ortodôntica.

Escolha do tipo de prótese


   Quando ocorre a perda parcial da dentição, os dentes ausentes podem ser substituídos por: uma prótese parcial removível (PPR), uma prótese parcial fixa (PPF) sustentada por dente ou sustentada por implante. Vários fatores devem ser ponderados na escolha dentre eles os biomecânicos, periodontais, estéticos e financeiros ,além da vontade do paciente.
   É comum combinar dois tipos em um único arco, tal como uma PPR com uma PPF sustentada por dente. Quando se planeja um tratamento, a simplificação é um princípio que deve-se ter em mente. O tratamento deve atender às necessidades do paciente e ser viável.
  
Prótese Parcial Removível (PPR)

   Geralmente se indica a PPR para os espaços edentados cuja extenção é superior à de dois dentes posteriores, para espaços anteriores maiores que o ocupado pelos quatro incisivos, ou para espaços que incluam um canino e dois outros dentes contíguos ( IC,IL e C ou IL,C e lºPM ou C,lºPM e 2ºPM). Um espaço edentado sem pilar distal (extremidade livre) geralmente exige uma PPR.
   Quando os espaços edentados são vários, cada um deles pode ser restaurável com uma prótese parcial fixa, ou uma PPR devido ao menor custo e complexidade técnica. Quando os espaços forem bilaterais com a ausência de mais de 2 dentes em um dos lados, também pode ser preciso usar uma PPR em vez de duas fixas.
   A necessidade de pilar para a PPR  não é tão categórica quanto para a prótese parcial fixa. Dentes com alinhamentos divergentes ou com pouco suporte periodontal podem prestar-se mais à utilização com uma PPR bem planejada e executada.(Cuidado-Uma prótese mal planejada ou executada pode tornar-se potencialmente destrutiva, principalmente nestes casos). Também é possível planejar o desenho da PPR de tal modo que os grampos retentores sejam colocados em outros dentes, que não sejam os adjacentes ao espaço edentado.
   Quando ocorreu grande perda de tecido no rebordo edentado, será mais fácil usar uma PPR do ponto de vista estético.
   Pacientes de idade avançada, aposentados ou com problemas de saúde sistêmicos tem na PPR uma melhor opção pelo menor custo e maior simplicidade na execução da fase clínica.

   Prótese Parcial Fixa convencional sustentada por dente

   Sempre que é preciso substituir um dente ausente, a maioria dos pacientes prefere a prótese parcial fixa (PPF). Nela, utiliza-se um dente como pilar em cada extremidade do espaço edentado para dar sustentação à prótese. Se os pilares tiverem boa base periodontal, se o espaço for curto e reto, e se os retentores forem bem planejados e executados, pode-se esperar uma vida funcional longa deste tipo de prótese.
   Não pode haver grande falta de tecido mole no rebordo do espaço .Se houver,    pode ser possível aumentar o rebordo com enxertos para possibilitar  construção da prótese fixa. Esse tratamento, porém fica reservado para pacientes extremamente motivados e capazes de pagar por este procedimento especial. Se isso não acontecer, deve-se considerar a possibilidade de utilizar uma PPR.
   A xerostomia cria um meio desfavorável à PPF. As margens dos retentores ficarão muito expostas a cáries, o que limita o tempo de vida da prótese.
No entanto, a ausência de umidade na boca também pode levar ao fracasso o uso de uma PPR. Em qualquer um dos casos, o paciente deve estar ciente dos riscos a que está exposto e também de que eles podem ser minimizados (porém não eliminados) pela aplicação de fluoreto e pelo retorno freqüente às consultas.

   Prótese Parcial fixa adesiva é uma restauração conservadora reservada ao uso sobre pilares sem defeitos, em situações de ausência de um único dente, geralmente um incisivo ou pré-molar. Esse tipo de prótese precisa de um pilar mesial e outro distal ao espaço edentado.
   Utiliza uma forma padronizada de pôntico, que se acomoda nos rebordos edentados com reabsorção moderada e sem grande falta de tecido mole.
Por exigir preparo raso, restrito ao esmalte, esse tipo de prótese é especialmente útil a pacientes mais jovens, cujos dentes com polpas grandes , oferecem muitos riscos de endodontia no preparo dos pilares.
   Os pilares inclinados só poderão ser adaptados se houver estrutura dental suficiente  para permitir uma mudança no alinhamento normal através da redução axial, o que é limitado pela necessidade de restringir a maior parte da redução ao esmalte. Raramente é possível acomodar uma diferença superior a 15 graus na inclinação do pilar. A diferença vestibulolingual na inclinação dos pilares deve ser muito pequena ou nula.
   A prótese adesiva não pode ser usada para substituir dentes anteriores em que haja trespasse vertical profundo, pois nesse caso seria necessária uma redução profunda na dentina dos pilares; assim, deve-se empregar uma PPF convencional.

Prótese parcial fixa sustentada por implante
   As próteses parciais fixas sustentadas por implantes são ideais quando o número de pilares não é bastante ou quando sua força for insuficiente para suportar uma PPF convencional; também é indicada quando a atitude do paciente e/ou a combinação de fatores bucais torna pouco aconselhável a PPR.
   Esse tipo de prótese pode ser usado quando não há pilar distal.
   Seu comprimento é limitado apenas pela disponibilidade de osso alveolar com densidade e espessura satisfatórias num rebordo largo e achatado que permita a colocação do implante.
   Quando se trata de um só dente , sua substituição pode ser feita por um único implante , poupando os dentes adjacentes perfeitos dos efeitos destrutivos do preparo da coroa para o retentor. Um espaço de 2 a 6 dentes pode ser preenchido por vários implantes, seja como restaurações unitárias , seja como por próteses parciais fixas sustentadas por eles. Pode-se usar um implante como pilar intermediário em espaços nos quais faltem 3 ou mais dentes. Existe algum risco em se usar um implante rígido como pilar na mesma prótese fixa de que participam dentes naturais. 

Avaliação do pilar

 Toda restauração deve ser capaz de suportar as forças oclusais constantes a que estará sujeita. Isso tem significado especial quando se projeta e constrói uma prótese parcial fixa, pois as forças que normalmente seriam absorvidas pelo dente ausente serão transmitidas aos pilares através do pôntico, dos conectores e dos retentores. Por isso, os dentes que servirão de pilares deverão suportar as forças que normalmente incidem sobre eles, somadas às que incidiram sobre os dentes ausentes.
   Se um dente adjacente a um espaço edentado precisar de uma coroa devido a lesões próprias, a essa restauração geralmente se somarão os serviços necessários à sua transformação num retentor de prótese parcial fixa. Se vários pilares de um dos arcos precisam de coroas, será forte o argumento em favor da escolha de uma PPF em vez de uma PPR.
   Os tecidos de sustentação que circundam os pilares devem estar sadios e sem inflamação antes de se pensar na possibilidade de prótese. Normalmente, os pilares não devem apresentar mobilidade, já que estarão recebendo carga extra. As raízes e seus tecidos de sustentação devem ser avaliados, levando-se em conta três fatores: relação coroa / raiz, configuração da raiz, área do ligamento periodontal.

Relação Coroa / Raiz

   Essa é uma relação entre o comprimento do dente oclusalmente à crista alveolar (colo cirúrgico) e o comprimento da raiz com suporte ósseo. À medida que o nível de osso alveolar diminui apicalmente , aumenta o braço de alavanca da porção que fica fora do osso, aumentando a probabilidade de danos por parte das forças laterais. A relação ideal coroa / raiz para que um dente seja utilizado como pilar de PPF é 2/3. Uma relação 1/1 é a mínima aceitável em circunstâncias normais.
   Contudo, há situações em que se pode ser considerada uma relação superior a 1/1. Se os dentes antagonistas a uma provável PPF forem artificiais, as forças oclusais estarão diminuídas , com menos tensão sobre os pilares. Demonstrou-se que a força oclusal exercida sobre próteses é bem menor que a exercida contra dentes naturais: 11,8kg para próteses parciais removíveis e 24,5kg para as parciais fixas, contra os 75kg para os dentes naturais.

Configuração da raiz

   Trata-se  de aspecto importante para a avaliação da viabilidade de um pilar do ponto de vista periodontal. Raizes com largura vestibulo-lingual maior que a mesio-distal são preferíveis às arredondadas em corte transversal.
   Os dentes posteriores com raízes bastante separadas constituirão melhores pilares do que dentes com raízes convergentes ou fusionadas. Este último tipo de dente pode ser usado como pilar para PPF de espaço pequeno se todos outros fatores forem positivos.
   Os dentes com uma só raiz e com configuração irregular óbvia ou com alguma curvatura apical da raiz é preferível a um dente com conicidade quase perfeita.

Área do Ligamento periodontal

   A área de inserção da raiz no osso alveolar pelo ligamento periodontal é outro fator que deve ser considerado na avaliação de prováveis pilares. Os dentes com maior área são mais aptos a suportar tensões.
   Um axioma enunciado por Johnston et al. como “lei de Ante” afirma que a área da raiz dos pilares deve ser igual ou superior à dos dentes que serão substituidos por pônticos.
   Pode-se, então dizer, que um dente ausente será substituido com sucesso se os pilares forem sadios. Se 2 dentes estiverem ausentes provavelmente poderão ser substituídos por uma PPF, mas já se está perto do limite máximo. Quando a área radicular dos dentes que forem substituídos por pônticos for maior que a dos pilares  tem-se uma situação geralmente considerada como inaceitável.


Plano de tratamento para restaurações de dentes unitários


   Usando-se restaurações fundidas de metal, cerâmica e metalocerâmica, é possível reconstruir grandes porções destruídas das coroas, enquanto as porções conservadas são preservadas e protegidas. É possível restabelecer plenamente suas funções e, sempre que preciso obter um efeito estético agradável. Para o sucesso , deve ser bem planejada , com a escolha de um material adequado às necessidades do paciente.
   Quando devem ser usadas restaurações cimentadas, em vez de restaurações de amálgama ou resina composta (fotopolimerizável). ? A escolha baseia-se em vários fatores: 1. Destruição da estrutura do dente , 2. Estética , 3. Controle da placa bacteriana , 4. Considerações de custo e 5. Retenção.

   Destruição da estrutura do dente:  Se a magnitude da destruição for grande , tal que a estrutura remanescente dependa da restauração para readquirir resistência e proteção, indica-se o uso de metal ou cerâmica fundidos, em vez de amálgama ou resina composta.
    Estética : Se o dente estiver numa área visível, ou o paciente for exigente, a efeito estético deve ser levado em consideração. Uma coroa parcial poderá cumprir este papel (3/4 ou 4/5). Se for preciso cobertura total, indica-se a cerâmica em alguma de suas formas. As metalocerâmicas podem ser usadas em dentes anteriores unitários ou em coroas posteriores, bem como em próteses parciais fixas. As coroas totalmente cerâmicas são mais comuns em incisivos, embora possa ser usada em posteriores desde que tenha sido retirado um volume adequado da estrutura do dente e o paciente estiver disposto a aceitar a possibilidade de substituições mais frequentes.
    Controle da placa bacteriana: O uso de restauração cimentada exige controle perfeito e permanente da placa bacteriana para aumentar a probabilidade de sucesso.
   Considerações de custo:  Custo financeiro é um dos fatores de qualquer plano de tratamento, já que alguém precisa pagar por ele. O governo, forças armadas , um plano de saúde e/ou o próprio paciente. Neste último caso o dentista deve dar a melhor orientação e permitir que o paciente faça a escolha.(conduta ética rigorosa )
   Retenção: As coroas totais sem dúvida são as que oferecem melhor retenção . No entanto, a retenção máxima não é tão importante para as restaurações unitárias quanto é para os retentores da prótese parcial fixa. Deve ser uma preocupação especial nos dentes curtos e nos pilares de próteses parciais removíveis. (força de retenção Onlay MOD 36Kg , Coroa ¾  48Kg , Coroa 4/5 52Kg e Coroa total metálica 110Kg.)

Restaurações intracoronárias

   Quando restar estrutura coronária suficiente para reter e proteger a restauração submetida às tensões previstas da mastigação, pode-se usar uma restauração intracoronária. Dentre elas estão restaurações diretas ( realizadas pelo C.D diretamente na boca do paciente) e as indiretas ( realizadas pelo técnico em prótese dentária em modelos de gesso e posteriormente cimentadas ao dente).
   As restaurações diretas podem ser de Ionômero de vidro, usado para pequenas lesões, para abrasão e erosão gengival, para cavidades em túnel, cárie radicular e cáries rampantes pela ótima propriedade de liberar fluoreto e reduzir sensibilidade.
    Resina composta é o material de escolha para restaurações pequenas e médias em áreas esteticamente importantes. Para dentes posteriores , atualmente também usa-se as resinas condensáveis que apresentam maior resistência. Uma técnica concebida para combater os problemas de contração e infiltração consiste nas inlays de resina composta (feitas em laboratórios de prótese) pois a restauração será mais dura e a fina camada de resina para cimentar será menos passível de contração.
 



 Amálgama simples são usados para preparos próximoclusais em dentes posteriores. Sua resistência e durabilidade são vantagens, e a agressão do preparo, a estética e a presença de mercúrio em sua composição são desvantagens. Amálgamas reforçados por pinos ou outros meios auxiliares de retenção (complexo) pode restaurar inclusive cúspides ausentes.

Restaurações indiretas

Inlay metálica: pode tratar dentes com lesões pequenas ou médias com pouca exigência estética. Embora geralmente sejam feitas em ligas mais macias que o ouro, também podem ser feitas em ligas básicas e tratadas para serem cimentadas com cimento resinoso e sistema adesivo. O istmo do preparo deve ser estreito para reduzir ao mínimo a tensão sobre as estruturas dentais circundantes. Os pré-molares devem ter uma crista marginal integra  para se preservar a integridade estrutural e reduzir ao mínimo a possibilidade de fratura da coroa. Nos molares pode ter configuração MOD. Suas indicações são iguais às do amálgama.


Inlay de Cerâmica : mesma indicação da metálica porem em áreas de exigência estética. Prés necessitam crista marginal intacta e molares podem ser MOD. Esse tipo de restauração pode ser condicionado por ácido para melhorar a união, e a integridade estrutural das cúspides pode ser estabilizada por união com cimento resinoso.


Cobertura (onlay) de cúspide mesioclusodistais; (MOD): Pode ser usado para lesões moderadamente grandes em pré-molares e molares que tenham as faces vestibular e lingual intactas. Acomoda um istmo largo e no máximo uma cúspide em molares. Se for necessário fazer uma restauração de metal fundido num pré-molar com ambas as cristas marginais comprometidas, o projeto deverá incluir a cobertura oclusal para proteger a estrutura dental remanescente. Pode ser considerada extracoronária devido à cobertura oclusal que reveste e protege as cúspides. Esta restauração não tem resistência  necessária para ser usada como retentor de P.P.Fs. Costuma ser fabricada em liga de ouro, mas também pode ser feita com vidro fundido e outros tipos de cerâmica. Deve ser usada com muito cuidado, pois se a espessura oclusal não for generosa terá grande suscetibilidade a fraturas.

  

                                                            
Restaurações extracoronárias
 
 Se a estrutura coronária for insuficiente para reter a restauração, haverá a necessidade de se fazer uma restauração extracoronária ,ou coroa. Também é usada quando é preciso modificar contornos para refinar a oclusão ou melhorar a estética.

Coroa parcial : Trata-se de uma coroa que deixa uma ou (mais de uma) face axial descoberta. Portanto pode ser usada para dentes que tenham pelo menos uma face axial intacta, com permanência de metade ou mais da estrutura coronária . Proporciona retenção moderada e pode ser usada como retentor de P.P.Fs de pequena extensão.

Coroa total de metal : Pode ser usada para restaurar dentes com defeitos em várias faces axiais. Proporciona a retenção máxima possível em qualquer situação, mas seu uso deve restringir-se a casos em que não haja expectativas de ordem estética. Por isso, seu uso em geral se limita a segundos molares, a alguns primeiros molares inferiores e, eventualmente, a segundos pré-molares inferiores. Como a parte da estrutura dental que precisa ser retirada para seu preparo é menor do que a necessária para coroas com componente cerâmico, e como sua construção é mais simples que a de qualquer outra coroa, essa restauração deve figurar sempre como uma das possibilidades no plano de tratamento de molares unitários, bem como nas P.P.Fs posteriores.

Coroa Metalocerâmica: Essa coroa também pode ser usada para dentes com várias faces axiais defeituosas. É capaz de proporcionar retenção máxima, e também atende a exigências estéticas. Pode ser usada como retentor de P.P.F sempre que for preciso combinar boa cobertura com beleza estética.

Coroa Cerâmica Pura: Quando for preciso combinar cobertura total com beleza estética máxima, essa é a melhor coroa . No entanto, não são tão resistentes a fraturas quanto as metalocerâmicas, seu uso deve restringir-se a situações em que a probabilidade de tensão seja pequena ou moderada. Geralmente são usadas em incisivos, embora também se use a cerâmica vítrea fundida na restauração de dentes posteriores. O preparo para esse tipo de restauração em pré-molares e molares exige a retirada de grande quantidade da estrutura dental.

Faceta Laminada Cerâmica : Alternativa menos destrutiva, pois exige preparo mínimo do dente, e produz ótimos resultados estéticos em dentes anteriores intactos, porém muito manchados ou afetados por defeitos que se restrinjam à face vestibular. Essa restauração também pode ser usada no tratamento de fraturas incisais moderadas e de lesões proximais pequenas.